Plano PRV Saldado

O cadastro previdenciário utilizado como base para avaliação atuarial foi posicionado em 31/12/2017 e contou com uma massa de 2.991 pessoas entre participantes, assistidos e pensionistas.

Ativos


Ativos avaliados


1.412


Feminino


606


Masculino


806


Tempo médio de plano (anos)


26


Tempo médio de empresa (anos)


31


Benefício Saldado médio (R$)


1.979,92


Salário de Contribuição médio (R$)


9.591,92


Idade média (anos)


56


Folha Salarial de Participação (R$)


14.271.713,04


Dependentes


1.600


Institutos


Autopatrocinados


10


BPD


2


Assistidos


Assistidos avaliados


1.579


Assistidos por Espécies


Aposentadorias


Invalidez


Idade


Pensão


Total


Quantidade de Assistidos


1.036


192


33


318


1.579


Idade Média Atual


68


61


77


67


69


Suplementação Média (R$)


2.817,13


1.501,19


2.736,46


2.163,64


2.304,60


Folha de Benefício Mensal (R$)


2.934.163,70


289.722,25


90.785,18


691.675,60


4.006.346,73


Situação Financeiro-Atuarial do Plano de Renda Vinculada (PRV)
 

2017


2016


2015


Patrimônio de Cobertura (A)


842.364.688,27


751.412.288,31


662.147.342,31


Exigível Atuarial (B)


869.801.293,43


774.901.011,92


637.924.644,64


Provisões Matemáticas


869.801.293,43


774.901.011,92


637.924.644,64


Benefícios Concedidos


551.634.587,88


515.058.145,09


467.891.542,11


Benefícios a Conceder


432.019.184,97


419.998.143,30


376.963.449,83


(-) A Constituir Termo de Compromisso


102.600.401,49


145.204.885,98


173.232.442,03


(-) A Constituir Extraordinária


11.252.077,93


14.950.390,49


33.697.905,27


Superávit Acumulado (A)-(B)


-


-


24.222.697,67


Deficit (A)-(B)


27.436.605,16


23.488.723,61


0,00


Ajuste de Precificação


20.345.417,20


20.573.580,72


0,00


Deficit Técnico Ajustado


7.092.187,96


2.915.142,89


0,00


A hipótese taxa de juros foi determinada avaliando-se o Estudo de Convergência de Taxa de Juros. A partir das rentabilidades futuras projetadas que foram correlacionadas com o fluxo de caixa do passivo.
A TIR – Taxa Interna de Retorno, apurada no Estudo de Convergência, apresentada pela Consultoria Aditus, foi de 6,00%. Essa taxa representa a taxa esperada de cumprimento da meta atuarial, de acordo com o cenário que apresentou o nível de confiança de 50%, conforme determina a legislação.
Através dos testes para elaboração do Fluxo Atuarial do Passivo, foi verificada a Solvência do Plano. Os testes demonstraram que o Plano garante, através do seu Patrimônio Garantidor e contribuições extraordinárias futuras, a integridade de cobertura dos seus compromissos previdenciários e de gestão administrativa, no entanto, indicamos a necessidade de mitigação do Risco de Liquidez de longo prazo, que deverá ser monitorado, no prazo médio de até dois anos.
O período da duration do passivo apurada através da “Planilha Cálculo Duração do Passivo e Ajuste de Precificação”, conforme Portaria Previc nº 80, de 26/01/2018, foi de 116 meses (9,63 anos), correspondendo ao período de 2018 a 2028, sendo o mais relevante para balizar as operações identificadas pelo monitoramento.

Parecer Atuarial do Plano PRV

A presente avaliação foi desenvolvida especificamente para dimensionar a situação financeiro-atuarial do Plano de Benefícios, de acordo com a metodologia, hipóteses e premissas citadas anteriormente, em consonância com Regulamento do Plano de Renda Vinculada – PRV Saldado, que está fechado a novas adesões.
Interpretamos os dispositivos, identificamos as particularidades de cada participante, extraídas da base de dados cadastrais, posicionada em 31/12/2017, e de informações fornecidas pela Sociedade de Previdência Complementar da Dataprev – Prevdata à S TINOCO – Consultores Associados em Previdência Complementar Ltda. que, após a realização de testes apropriados, considerou-os validados e adequados para fins desta avaliação atuarial.
Os resultados envolvem projeções futuras baseadas em hipóteses, parâmetros de cálculo e critérios internacionalmente aceitos, e identificam os Custos e as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios, atendendo a Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar.
Iniciamos os estudos avaliando a taxa de juros real anual que correspondesse ao valor esperado da rentabilidade futura dos investimentos do plano.
Considerando o Estudo de Aderência de Taxa de Juros e o Atestado de Validação das informações de investimentos, adotamos para apuração das Provisões Matemáticas a taxa de 5,75%aa. A taxa está contida no intervalo de taxa máxima e mínima [6,66; 4,38], conforme disposto na Portaria Previc nº 375, de 17/04/2017.
Após o processamento das provisões matemáticas, identificamos o deficit técnico atuarial de R$ 27.436.605,16, que representou 3,26% do Patrimônio de Cobertura.
Considerando que no exercício de 2016 o deficit técnico foi de R$ 23.488.723,61, que atualizado pela meta atuarial representou em 31/12/2017 R$ 25.353.728,26, aferimos então, que o deficit técnico relativo ao exercício de 2017 foi de R$ 2.082.876,90.
Considerando as regras de ajuste de precificação, conforme estabelecido na Instrução Previc 19, de 04/02/2015, que permitiu utilizarmos o montante apurado com a diferença entre o valor dos títulos públicos federais – NTN-B, atrelados ao índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento e o mesmo título calculado considerando a taxa de juros real utilizada nas provisões.
Do deficit técnico atuarial de R$ 27.436.605,16, deduzimos o valor de R$ 20.345.417,20, referente à precificação dos títulos públicos federais – NTN-B, e apuramos como deficit técnico remanescente a quantia de R$ 7.092.187,96, que representa 0,84% do Patrimônio Garantidor, amplamente cobertos pela precificação dos demais títulos que corresponderam a R$ 11.512.236,10, e demais investimentos não precificados.
Portanto, podemos afirmar que, considerando o diminuto valor a equacionar, e as perspectivas futuras de queda da taxa de inflação, que possibilitarão o desempenho dos resultados dos investimentos aderente à meta atuarial, o plano se encontra em condições de mitigar eventuais deficits futuros, mantendo-se ainda em equilíbrio atuarial.
Ressaltamos que, conforme o Plano de Equacionamento que aprovou a contribuição extraordinária que teve início a partir de jul/2015, com a finalidade de mitigar o agravamento do deficit técnico apurado em 2014, o valor atual dessas contribuições totaliza R$ 11.252.077,93, e garante a estabilidade do plano.
Salientamos que os resultados desta avaliação atuarial são extremamente sensíveis às variações das hipóteses e premissas utilizadas nos cálculos. Assim, modificações futuras nas experiências observadas poderão implicar em variações substanciais nos resultados atuariais.

Plano CV – Prevdata II

O cadastro previdenciário utilizado como base nesta avaliação atuarial foi posicionado em 31/12/2017 e contou com uma massa de 3.320 pessoas entre participantes, assistidos e pensionistas.

Ativos


Ativos avaliados


3.136


Feminino


1.045


Masculino


2.091


Tempo médio de Plano (meses)


77


Tempo médio de Empresa (anos)


18


Salário de Contribuição médio (R$)


9.761,60


Idade média (anos)


47


Folha Salarial de Participação (R$)


30.612.370,13


Dependentes


6.228


Institutos


Autopatrocinados


56


BPD


96


Assistidos

Renda Programada
A síntese do cadastro apresenta os seguintes números para assistidos com renda programada:

Assistidos avaliados


183


Assistidos por Espécies


Renda Programada


Renda BPD


Renda Invalidez


Pensão Por Morte


Total


Quantidade


80


9


23


71


183


Idade Média


61


66


58


44


54


Renda média (R$)


726,74


608,23


1.066,25


473,57


665,36


Folha de Benefício Mensal (R$)


58.139,17


5.474,03


24.523,73


33.623,26


121.760,20


Renda Vitalícia
Em outubro de 2017 foi iniciado o pagamento da primeira renda vitalícia do Plano:

Assistidos por Espécies


Quantidade


Idade Média


Renda Média R$


Folha de Benefício Mensal R$


Renda Vitalícia


1


85


2.919,71


2.919,71


Situação Financeiro-Atuarial do Plano de Contribuição Variável – CV Prevdata II
 

2017


2016


2015


Patrimônio de Cobertura


408.582.353,90


317.651.898,61


233.160.401,21


Exigível Atuarial


408.582.353,90


317.651.898,61


233.160.401,21


Provisões Matemáticas


408.582.353,90


317.651.898,61


233.160.401,21


Benefícios Concedidos


22.451.577,00


14.433.149,84


9.695.872,45


Benefícios a Conceder


386.130.776,90


303.218.748,77


223.464.528,76


Superávit/Déficit


0


0


0


Reserva de Contingência


0


0


0


A variação de R$ 90.930.455,29, que resultou em um crescimento de 28,63% do Patrimônio, teve como principais fatores os aportes das contribuições mensais e a rentabilidade alcançada pelos Ativos do Plano, representada pela variação mensal da Cota do Patrimônio que refletiu diretamente na cota do plano.

Parecer Atuarial do Plano CV

A presente avaliação foi desenvolvida especificamente para dimensionar a situação financeiro-atuarial do Plano de Benefícios, de acordo com a metodologia, hipóteses e premissas citadas anteriormente, em consonância com Regulamento do Plano CV – Prevdata II.
Interpretamos os dispositivos legais e identificamos as particularidades de cada participante, extraídas da base de dados cadastrais, posicionada em 31/12/2017, e de informações fornecidas pela Sociedade de Previdência Complementar da Dataprev – Prevdata à S TINOCO – Consultores Associados em Previdência Complementar Ltda. que, após a realização de testes apropriados, considerou-os validados e adequados para fins desta avaliação atuarial.
O plano está estruturado na modalidade de Contribuição Variável, no regime financeiro de Capitalização, pelo método de Capitalização Financeira.
A situação atuarial do Plano, avaliada em função dos regimes financeiros, métodos de financiamento e hipóteses atuariais, apresentou em 31/12/2017, resultado de Equilíbrio Técnico.
Por se tratar de plano estruturado na modalidade Contribuição Variável, tanto na fase de capitalização como na fase de percepção dos benefícios, a obrigação do Plano para com os seus participantes limita-se ao saldo de conta individual (forma financeira), conforme formulação constante em Nota Técnica Atuarial vigente, justificando assim tal Equilíbrio Técnico.
Concluímos que a situação atuarial do Plano encontra-se em Equilíbrio Técnico.