A agência de notícias Reuters divulgou nota abordando os bons resultados das entidades de previdência complementar nos primeiros meses de 2016, ao contrário de muitos setores da economia. Os resultados são um reflexo da combinação de juros altos e a disparada recente das ações brasileiras.
A Prevdata também está nesta onda positiva. A rentabilidade acumulada de janeiro a abril nos dois planos administrados pela entidade (PRV Saldado e CV – Prevdata II) foi de 6,04% e 8,03%, respectivamente. Comparativamente ao mesmo período do ano passado, a rentabilidade do plano CV – Prevdata II quase dobrou.
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Entidades acreditam em resultados melhores, mas com riscos
As entidades de previdência complementar, que somam quase sete milhões de associados e com um patrimônio estimado em R$ 730 bilhões, avaliam que, comprovado o bom rendimento, os resultados podem ser acima da meta atuarial – valorização mínima necessária para os fundos conseguirem pagar os benefícios dos aposentados de forma sustentada no longo prazo – o que não acontece desde 2013.
Este bom desempenho pode ser explicado, principalmente, pelos juros mais altos oferecidos por papéis do governo – a Selic, referência para títulos pós-fixados, que desde julho de 2015 está em 14,25% ao ano, um pico desde 2006 – e pela disparada das ações brasileiras.
Para os gestores dos fundos, no entanto, a China, diante de forte desaceleração econômica e alvo permanente do temor de estouro de uma bolha de crédito, e Estados Unidos, às vésperas de uma retomada do ciclo de aumento de juros, são os maiores riscos de a gordura acumulada no começo do ano seja queimada nos próximos meses.
Adaptado de REUTERS