Não se engane: a previdência fechada é sempre melhor do que a aberta

25/06/2019

A previdência complementar tem por principal objetivo garantir um complemento à aposentadoria oficial do INSS de forma que o participante mantenha uma remuneração total próxima àquela de quando estava na ativa. No Brasil, atuam nesse segmento dois tipos de instituições: as de previdência fechada (com planos de benefícios instituídos ou patrocinados por instituições para grupos que tenham algum vínculo) e a aberta (oferecida por bancos e seguradoras). Qual a melhor? Lendo este artigo você não vai mais ter dúvidas.

Proporcionalmente à população do país, é mínima a parcela de brasileiros que hoje têm a oportunidade de participar de um plano de benefícios patrocinado por sua empresa junto a uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC) – pouco mais de 1%, apenas. Uma das principais vantagens é o que chamamos de paridade: a cada contribuição, o empregador deposita o mesmo valor em sua conta previdenciária (respeitando o percentual limite que esteja pré-estabelecido entre as partes). É como o seu investimento tivesse uma rentabilidade imediata de 100%! Além disso, por não possuírem fins lucrativos, essas entidades cobram taxas menores do que aquelas das entidades abertas, bem como podem oferecer cobertura para benefícios de risco (invalidez ou morte) – que, nos bancos e seguradoras, precisa ser contratada a parte em seus respectivos PGBLs e VGBLs.

Por falar em taxas, nas entidades abertas, elas comem parte da rentabilidade alcançada pelos investimentos do planos, reduzindo ainda mais a atratividade da previdência aberta. Pegue o caso da Prevdata: a rentabilidade líquida de nossos investimentos foi superior à média de todo o segmento de previdência complementar (fechada e aberta) e muito superior ao resultado de três grandes PGBLs oferecidos no mercado, com segmentação de investimentos semelhante à Prevdata.

Você certamente já foi abordado pelo seu gerente de banco, oferecendo um plano de previdência privada, um plano de capitalização etc. É que, nos bancos, esses são produtos “de prateleira”, que servem para aumentar a captação de dinheiro para a instituição financeira ganhar ainda mais dinheiro naquilo em que ela é realmente especializada: crédito e investimentos. Como as entidades fechadas são especializadas em previdência complementar, o foco na geração de melhor aposentadoria para os seus participantes. Bancos trabalham para vender previdência, já as entidades fechadas trabalhar para entregar boas aposentadorias – simples assim!

Outro ponto que às vezes passa despercebido da população em geral, apesar de bastante óbvio: as entidades fechadas, por não estarem ligadas a instituição financeira, possuem autonomia para buscar a melhor rentabilidade para seus investimentos, enquanto o investimento de um plano PGBL, por exemplo, certamente privilegiará aplicações no mesmo banco que o oferece.  Mais uma vez, pegue o exemplo da Prevdata: diversificamos nossos investimentos, não apenas por segmentos (renda fixa, variável, imóveis, empréstimos…) como por instituições financeiras em que aplicamos, sempre buscando o melhor mix de segurança e boa rentabilidade.

A chamada “governança” também é um diferencial das entidades fechadas. Nelas, há uma série de instâncias (Conselhos, Comitês de Investimentos, Gerências etc.) e diretrizes (Política de Investimento, a mais importante) que mantém total atenção à forma com que os investimentos são feitos. E os participantes possuem total acesso a essa estrutura. Na Prevdata, importante lembrar que a nossa boa governança – com decisões que passam por profissionais especializados, Comitê de Investimentos, Política de Investimentos, Diretoria e Conselhos – é responsável direta pelos bons resultados que alcançamos. Além disso, pense e responda: num banco ou numa seguradora, você conseguiria falar facilmente com um diretor ou com o presidente da instituição, como na Prevdata?

Cabe lembrar ainda que essa estrutura de governança e a legislação rigorosa a que as entidades fechadas estão submetidas fazem também com que o resultado alcançado por um plano de previdência não afete o de outro, mesmo administrados por uma mesma instituição. E que qualquer caso de desvio seja facilmente identificado e eventuais erros sejam corrigidos.

Como as entidades abertas buscam lucro, investem muito em publicidade, que naturalmente gera maior visibilidade para seus produtos. As entidades fechadas não investem em publicidade e, mesmo assim, vêm “incomodando” as abertas. Por que será? Fácil explicar. Recentemente, com o advento da criação dos planos de benefícios do tipo “família” pelas entidades fechadas, abertos a pessoas com algum vínculo com empregados da empresa instituidora ou com participantes de outro plano de benefícios administrado pela EFPC, os bancos e seguradoras viram-se naturalmente ameaçados em seu domínio histórico. Percebem o risco iminente de perder clientes para planos de previdência fechada. Por isso, provavelmente você assistirá no curto prazo mais e mais publicidade de PGBLs. Mas agora você já sabe o que tem por trás desse esforço de mídia, certo?

É claro que ter qualquer previdência complementar (independentemente se ela é fechada ou aberta) é melhor do que não ter uma. Para fins de previdência, é melhor também do que manter o dinheiro na poupança. Mas se você tem a opção de escolher entre a previdência fechada e a aberta, não hesite – como você leu neste artigo, a primeira apresenta inúmeras vantagens sobre a segunda.