Os atores mais interessados no êxito da previdência complementar fechada, sejam participantes, patrocinadoras, associações de classe ou dirigentes de entidades, todos eles de qualquer um desses segmentos, devem estar unidos na defesa do fomento de nosso sistema, especialmente na condição de representantes da sociedade civil no CNPC. O apelo foi feito pelo Presidente da Abrapp, Luis Ricardo Marcondes Martins, considerando que no momento se enfrenta o desafio de encontrar os meios de voltar a crescer com urgência, fazendo isso num mundo diverso do que existia há não muito tempo. Luís Ricardo falava na última quinta-feira (25), no primeiro dia do XVIII Congresso Nacional da ANAPAR, no painel “Previdência Complementar: Produto Previdenciário ou Financeiro ?”, tendo lembrado que a própria ANAPAR, em uma de suas publicações, há apenas 1 ano falava da necessidade “de um novo olhar, diante da ruptura que se presencia e dos novos ciclos que se abrem”.
Embora o sistema esteja sólido, dando provas disso ao gerir mais de R$ 800 bilhões em patrimônio e pagar acima de R$ 42 bilhões em benefícios previdenciários todos os anos a mais de 700 mil assistidos, precisa segundo Luís Ricardo reinventar-se para atender às novas demandas que surgiram e, assim, retomar o seu caminho de crescimento. E atender ao mercado não apenas em termos de novos produtos, mas também oferecendo uma governança cada vez melhor.
Outros expositores no mesmo painel, como Carlos Marne, Diretor da Previc, sublinhou o caráter previdenciário do sistema fechado e os benefícios que em função disso pode trazer para o trabalhador e a economia brasileira. Já Antônio Bráulio de Carvalho, presidente da ANAPAR, traçou um histórico do sistema e de seus presentes desafios.
Fonte: Diário Abrapp