Há anos, digo que o brasileiro médio é ignorante financeira e previdenciariamente. E quem sofre pelo desconhecimento é ele mesmo, através dos juros pagos com seu salário e das minguadas aposentadorias que recebem.
Pesquisas feitas em novembro pelo instituto Ipsos para a Fenaprevi indicam que 86% da população entrevistada sabem pouco, não sabem nada ou desconhecem completamente a reforma da previdência em curso e até mesmo sobre como a previdência funciona.
Cerca de 44% não sabiam da discussão das reformas em curso.
Dos 54% que ouviram falar das propostas, só 5% souberam dizer que o valor dos benefícios pode cair.Isso, só 5% tem noção do que está acontecendo, apesar da massificação do tema nas tvs, rádios e jornais.
Na outra ponta, estão 8% da população que se preocupam com seu futuro. São os bem-informados brasileiros que já contrataram uma previdência privada, um plano B para seu futuro.
Para aqueles que não acordaram ainda, creiam: o que mais vai crescer no Brasil nas próximas décadas é a previdência privada.
Até por uma razão muito simples: se passar a minha proposta de democratização da previdência privada, ela não será mais voluntária, mas obrigatória. No setor privado, o trabalhador vai escolher livremente uma, para o patrão depositar parte do seu FGTS e,no setor público, estados e municípios terão que criar fundos de pensão.