Assim como a Prevdata, em e-mail disparado a todos os participantes e em nota publicada no dia 24/01 (relembre aqui), diversas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) divulgaram comunicados nos últimos dias que informam aos seus participantes, assistidos e demais stakeholders que os impactos negativos da crise da Americanas S.A. têm baixa representatividade no conjunto de seus ativos. Clique aqui para mais informações.
A Abrapp — principal associação brasileira do segmento de fundos de pensão — referendou o exposto: em reunião extraordinária do Colégio de Coordenadores da Comissão Técnica de Assuntos Jurídicos, a entidade constatou que, “em geral, as EFPC possuem baixa exposição aos ativos da Americanas S.A., seja em títulos de crédito privado, debêntures ou em renda variável, com participação acionária”. Clique aqui e consulte mais detalhes dessa reunião.
RELEMBRE O CASO
A crise da Americanas veio à tona com a divulgação de Fato Relevante no último dia 11 de janeiro com a informação de dívidas da ordem de R$ 20 bilhões que não estavam contabilizadas adequadamente no balanço da companhia. Além disso, o documento divulgou a saída do Presidente da empresa, Sérgio Rial, e do Diretor Financeiro, André Covre, apenas nove dias depois de terem tomado posse na diretoria.
Nos dias seguintes, as ações da varejista registraram desvalorização recorde na Bolsa, enquanto era iniciada uma batalha jurídica com os credores da companhia. Pouco mais de uma semana após o início da crise da varejista, a Americanas entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi aceito pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, 25 de janeiro, a Americanas declarou à Justiça uma lista de quase 8 mil credores com dívidas de totais de mais de R$ 41 bilhões.
Fonte: Abrapp