Mudança na taxa atuarial do Simulador de Benefícios e Contribuições mostra expectativa de benefício futuro menor

05/11/2021

Com o Simulador de Benefícios e Contribuições da Prevdata, o participante pode verificar sua conta acumulada no plano e simular benefícios futuros, considerando contribuições, aportes, antecipação/postergação do início do benefício, prazo de recebimento da renda de aposentadoria etc. O cálculo dessa simulação utiliza, ainda, o tempo de pagamento do benefício e uma expectativa de rentabilidade futura dos recursos — esta última, a chamada taxa atuarial, que é ajustada periodicamente conforme a conjuntura econômica e as perspectivas para médio e longo prazos.

Mesmo quando temos um recente crescimento da taxa Selic, como vimos há dias, o planejamento do plano deve considerar os próximos 10, 20, 30 anos de investimentos do patrimônio, já que a maior parte dos recursos vêm dos investimentos.  Neste quesito “taxa atuarial”, o foco não é a crise que o país continua enfrentando — cujos impactos têm refletido nos resultados não apenas do Plano CV – Prevdata II, como também no de outros planos de benefícios administrados por diversas entidades fechadas de previdência complementar. Para este assunto, se planeja em função das opções de segmentos de investimentos disponíveis.

Assim, com base nos resultados obtidos através das projeções de longo prazo da carteira de investimentos do Plano CV, que indicam a taxa de retorno esperada do portfólio, o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) da Prevdata, após reuniões com a Diretoria Executiva, definiu que essa taxa atuarial será de 3,26% a.a. em 2022. Afinal, por ser utilizada como expectativa de rentabilidade futura dos recursos, atuando tanto na acumulação da renda quanto após o recebimento do benefício, a taxa precisa refletir a realidade.

Portanto, estão sendo incluídas as taxas de 3%, 3,26% e 3,5% no Simulador de Benefícios e Contribuições, sendo a de 3,26% definida como padrão. A saber, até outubro de 2021, o simulador apresentava taxas que iam somente de 4,0% a 6,0%, tendo como padrão a de 4,9%.

Essa redução, portanto, irá impactar nos resultados de novas simulações realizadas pela ferramenta — que passará a apresentar uma expectativa de benefício menor a partir de novembro de 2021. Uma queda conjuntural, que tende a ser revertida no longo prazo, conforme o recuo da atual crise econômica.

LONGEVIDADE LEVA À RECUPERAÇÃO

Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) como a Prevdata têm uma característica em comum e fundamental: a atuação pautada na longevidade. Uma vez que precisam pagar benefícios aos seus assistidos por grandes períodos, a gestão dos investimentos é sempre realizada com foco no longo prazo.

Os fundos de pensão já passaram por experiências de crises anteriormente (como a da bolha imobiliária dos EUA em 2008 e a dos mercados emergentes em 1994, por exemplo, que provocaram desafios semelhantes aos atuais — tais como alta volatilidade do mercado financeiro, rentabilidades aquém do esperado, aumento da inflação etc.) e reverteram resultados desfavoráveis com o passar do tempo, agindo com cautela e aguardando cenários de recuperação da economia para buscar índices mais satisfatórios em suas aplicações. Não à toa, a principal recomendação para os participantes em momentos como o atual é de uma atuação com igual cautela, no que diz respeito a:

  • postergação do pedido de solicitação de renda (para aqueles que ainda têm bastante tempo para se tornarem elegíveis, bem como aos participantes em BPD);
  • realização de aportes sempre que possível, aproveitando para comprar mais cotas por um preço menor;
  • não solicitação de resgates — que, para serem pagos, precisam realizar prejuízo, uma vez que os ativos precisam ser “vendidos” justamente quando estão desvalorizados.

Em breve, mais esclarecimentos serão disponibilizados nos canais de comunicação da Prevdata. Em caso de dúvidas, utilize o Fale Conosco.